quinta-feira, 30 de abril de 2015

Síntese da Proposta Curricular de Santa Catarina 2014 (páginas 17 até 49)



A Proposta Curricular de Santa Catarina de 2014 aponta o direito do sujeito de entrar em contato com as diversas linguagens científicas, artísticas e culturais que circulam na sociedade, nas diferentes esferas e campos do conhecimento, contribuindo para que ele amplie sua visão e compreensão de mundo.
Os processos de aprendizagem devem oferecer um amplo leque de vivências e atividades ao longo de todo o percurso formativo, haja vista, que a realização de uma dada atividade não promove o desenvolvimento de todas as capacidades humanas. Assim, importa que a escola promova atividades relacionadas a diferentes áreas do conhecimento, bem como a valores éticos, estéticos e político.
Conforme a Proposta, a organização das atividades pedagógicas em sala de auladeve ser concebida de acordo com as peculiaridades do meio e das características, interesses e necessidades dos estudantes, conforme o estabelecido nos projetos escolares. Tais definições acerca da organização do percurso formativo, permitem compreender que a efetivação de um processo de formação integral dos sujeitos, está relacionada a uma organização escolar que oportunize à escola ser e fazer aquilo que lhe dá identidade e autoridade para desempenhar a sua função social, não mais concebendo os espaços escolares isoladamente.
A ação pedagógica da escola está ancorada na perspectiva de percurso formativo como unidade, constituindo condição concreta de repensar tempos, espaços e formas de aprendizagem na relação com o desenvolvimento humano, como alternativa que busca superar os atuais limites impostos pelos componentes curriculares no ambiente escolar. A sua elaboração requer conhecer a realidade da comunidade, privilegiando as ações da educação integral.Sua concretização requer espaço físico e condições didáticas que permitam ao sujeito realizar ações de pesquisa, agindo e atuandode forma ativa sobre o objeto estudado.
Planejar e ordenar as ações educativas pressupõe encontrar formas de utilização multifuncionais para espaços que foram historicamente naturalizados em suas funções. Transformar essas noções que a cultura escolar propõe não é tarefa fácil, mas possível. É preciso olhar a escola como um conjunto arquitetônico educativo e reconhecer espaços transformados em pedagógicos afinal, uma educação integral não cabe dentro dos muros da escola.
O caráter formativo da avaliação contempla três etapas: diagnóstico (verificação da aprendizagem), intervenção (retomada do processo formativo) e replanejamento (quando se evidencia insuficiência na aprendizagem). Considerando as três etapas, é fundamental a sistematização, elaboração e apropriação de conhecimentos, na forma de registros, relatos e outros instrumentos como subsídios para a avaliação, sejam elas práticas, teóricas ou lúdicas.
 O conselho de classe, enquanto espaço coletivo de avaliação e participação, torna-se um espaço coletivo para a tomada de decisões sobre os aspectos do processo de aprendizagem, reelaborando e reformulando-os, sendo de suma importância a participação de todos os sujeitos da comunidade escolar, para a efetivação de uma educação com formação humana integral.
São estratégias fundamentais ao longo do percurso formativo dos sujeitos: a escuta dos interesses e de suas expectativas de aprendizagem, a observação das manifestações, das expressões, representações e relações, além do modo como estes compreendem e ocupam espaços e territórios; a ampliação dos repertórios de conhecimentos relativos aos conceitos das áreas e componentes curriculares eo registro de seus avanços elimitações individuais e do processo coletivo.
Além dos modelos de avaliação de aprendizagem já desenvolvidas no espaço escolar, aparecem, nesse novo contexto, propostas de avaliação institucional e externa de grande escola, como as Prova Brasil, o Programa de Avaliação de Estudantes (PISA) e o Exame Nacional do Ensino Médio. No decorrer da Proposta Curricular de Santa Catarina, há indícios que apontam para o projeto político pedagógico como espaço da avaliação institucional, alicerçada nos procedimentos coletivos da aprendizagem, como o planejamento e o conselho de classe.


Componentes: Ivone de Oliveira, Valmir Caye, Eliane Witt,  Sérgio Friederichs, Ivanete Lagemann, Juciane Colombo, Márcia Bauer, Fernanda Teichmann,José Brisola, Wilson Wronski, Lotário Staub, Ronaldo dos Santos, Jussara Giacomel, Claci Czarnnobay e Leila Canesso.

2 comentários:

NTE - São Miguel do Oeste - SC disse...

Considerando a Proposta Curricular como diretriz do nosso trabalho, é importante que seja discutida,refletida e colocada em prática na nossa ação pedagógica.
Parabéns pelo trabalho desenvolvido por esta equipe escolar.

Unknown disse...

" As boas idéias não tem idade, apenas têm futuro". ( Robert Mallet).

Parabéns ao grupo.