Educar
é despertar o homem para a vida, ajudando a conhecer suas limitações e
potencialidades e com isso operar suas próprias mudanças que facilitarão sua
adaptação e interação com o mundo. Ajudá-lo a ser sujeito para que ele próprio
possa construir-se tanto no nível pessoal, social e profissional, sendo a
educação em tempo integral o caminho para este desafio.
Sem
dúvida é do professor a tarefa de dirigir e facilitar o processo de
ensino-aprendizagem na escola, é dele também a responsabilidade de coresponsabilizar
os alunos pelo fato de serem alunos. Se o professor é o centro do processo de
ensino (pois é ele quem conhece mais conteúdos e didáticas), o aluno é o centro
do processo de aprendizagem. Portanto, avaliar o processo ensino-aprendizagem é
tarefa coletiva.
Para
realizar essa tarefa muitos professores usam métodos e técnicas específicas,
mas sem dúvida, o fundamental é tirar a avaliação do reduzido espaço em que ela
se encontra na escola e expandi-la a toda etapa de um trabalho, que começa na
sala de aula, mas não fica lá, desemboca na sociedade. Dessa forma a avaliação
torna-se síntese, levando em consideração os valores éticos, estéticos e
políticos.
A
história nos permite fazer uma leitura de que a educação segue uma linha
descontínua, fazendo-se por saltos de imaginação, de criatividade, de coragem,
de audácia. Quem poderia imaginar que há tão pouco tempo atrás o homem faria
descobertas espaciais que incidiriam sobre todos os aspectos de vida no
planeta? Que o bloco soviético desmoronaria; que se destruiria o muro de
Berlim... Quem imaginaria a libertação de Nelson Mandela e sua contribuição ao
fomento e desenvolvimento dos direitos humanos; a questão cubana; as relações
entre nações inimigas; o fechamento do mundo em blocos econômicos para abertura
de mercado; de maior cooperação para maior competição...
Isso
demonstra que as transformações se produzem em níveis políticos, sociais,
científicos, econômicos e culturais, o que faz com que mudanças também sejam
provocadas nos valores e mentalidades das pessoas.
Os
modelos pedagógicos estudados contemplam, de certa forma, as orientações
filosóficas e metodológicas presentes no trabalho educacional no Brasil durante
o século XX, mas é preciso considerar que há um entrecruzamento das tendências
e das metodologias, devido ao grau de apropriação parcial que os educadores
fazem das mais diversas abordagens. É comum ouvirmos professores tradicionais
se dizerem críticos dos conteúdos e ou escola novistas se dizerem libertadores.
Em
todas as práticas efetivas de ensino encontramos pressupostos das pedagogias
estudadas, mesmo quando os docentes não se dão conta disso.
Como
vimos, há muito que fazer em educação no Brasil, assim como na sociedade
brasileira.
Componentes:
Angelina
Marafon, Claudinei Balbinot, Cleusa Marchezan, Franciele Bonamigo, Tania
Mattiello, Eliane Vettorazzi, Cristiano Berwanger, Cleber Rech.
Um comentário:
"Compartilhe seu conhecimento. É uma das maneiras de atingir a imortalidade"
Parabéns ao grupo.
Postar um comentário