sexta-feira, 22 de maio de 2015

SÍNTESE DA PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA DE 2014. (PÁGINA 17 ATÉ 49)

Educar é despertar o homem para a vida, ajudando a conhecer suas limitações e potencialidades e com isso operar suas próprias mudanças que facilitarão sua adaptação e interação com o mundo. Ajudá-lo a ser sujeito para que ele próprio possa construir-se tanto no nível pessoal, social e profissional, sendo a educação em tempo integral o caminho para este desafio.
Sem dúvida é do professor a tarefa de dirigir e facilitar o processo de ensino-aprendizagem na escola, é dele também a responsabilidade de coresponsabilizar os alunos pelo fato de serem alunos. Se o professor é o centro do processo de ensino (pois é ele quem conhece mais conteúdos e didáticas), o aluno é o centro do processo de aprendizagem. Portanto, avaliar o processo ensino-aprendizagem é tarefa coletiva.
Para realizar essa tarefa muitos professores usam métodos e técnicas específicas, mas sem dúvida, o fundamental é tirar a avaliação do reduzido espaço em que ela se encontra na escola e expandi-la a toda etapa de um trabalho, que começa na sala de aula, mas não fica lá, desemboca na sociedade. Dessa forma a avaliação torna-se síntese, levando em consideração os valores éticos, estéticos e políticos.
A história nos permite fazer uma leitura de que a educação segue uma linha descontínua, fazendo-se por saltos de imaginação, de criatividade, de coragem, de audácia. Quem poderia imaginar que há tão pouco tempo atrás o homem faria descobertas espaciais que incidiriam sobre todos os aspectos de vida no planeta? Que o bloco soviético desmoronaria; que se destruiria o muro de Berlim... Quem imaginaria a libertação de Nelson Mandela e sua contribuição ao fomento e desenvolvimento dos direitos humanos; a questão cubana; as relações entre nações inimigas; o fechamento do mundo em blocos econômicos para abertura de mercado; de maior cooperação para maior competição...
Isso demonstra que as transformações se produzem em níveis políticos, sociais, científicos, econômicos e culturais, o que faz com que mudanças também sejam provocadas nos valores e mentalidades das pessoas.
Os modelos pedagógicos estudados contemplam, de certa forma, as orientações filosóficas e metodológicas presentes no trabalho educacional no Brasil durante o século XX, mas é preciso considerar que há um entrecruzamento das tendências e das metodologias, devido ao grau de apropriação parcial que os educadores fazem das mais diversas abordagens. É comum ouvirmos professores tradicionais se dizerem críticos dos conteúdos e ou escola novistas se dizerem libertadores.
Em todas as práticas efetivas de ensino encontramos pressupostos das pedagogias estudadas, mesmo quando os docentes não se dão conta disso.
Como vimos, há muito que fazer em educação no Brasil, assim como na sociedade brasileira.



Componentes: Angelina Marafon, Claudinei Balbinot, Cleusa Marchezan, Franciele Bonamigo, Tania Mattiello, Eliane Vettorazzi, Cristiano Berwanger, Cleber Rech.


Um comentário:

Unknown disse...

"Compartilhe seu conhecimento. É uma das maneiras de atingir a imortalidade"

Parabéns ao grupo.